Oficina Colaborativa 'Planos Municipais de Juventude - estratégias de intervenção junto da Juventude' abre caminho para um futuro mais dinâmico e promissor na área da Juventude

Na passada sexta-feira, dia 13 de maio, em Alcochete, foi dado o pontapé inicial para a preparação do Congresso da Região de Setúbal, agendado para o próximo mês de junho, com a realização da Oficina Colaborativa "Planos Municipais de Juventude - estratégias de intervenção junto da Juventude", organizada pela AMRS.
A Biblioteca Municipal de Alcochete teve sala cheia, juntou técnicos da área da Juventude, outros autarcas dos municípios associados da AMRS e dirigentes associativos, que numa manhã abordaram os interesses da Juventude e o trabalho dos Municípios, com o objetivo de delinear estratégias de intervenção junto Juventude.
A sessão de abertura contou com a presença de Fernando Pinto, Presidente do Município anfitrião, que valorizou esta iniciativa em torno dos Planos Municipais de Juventude que “têm como grande objetivo o desenvolvimento e implementação de políticas de juventude inovadoras, globais, também, transversais que respondam às necessidades identificadas pelos jovens dos vários municípios”, afirmou.
Os oradores convidados deram o mote para uma conversa que se revelou bastante participada. A professora Carla Cibele, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal de Setúbal, trouxe os números e a interpretação das vontades dos jovens através de estudos realizados no plano nacional e o exemplo de um estudo recente realizado no município do Seixal, Alexandre Varela, Vereador da Câmara Municipal de Évora, deixou a sua visão e experiência do trabalho realizado no seu concelho, onde a participação e a transversalidade das políticas desenvolvidas marcam a identidade e as políticas.
Assuntos como a participação da Juventude; o envolvimento dos jovens nos processos de elaboração; a concretização e avaliação das políticas públicas nacionais e locais; o funcionamento dos Conselhos Municipais de Juventude ou outras formas de envolvimento; a auscultação dos jovens e das suas diferentes formas de organização, associativismo juvenil formal e não formal, foram os pontos mais evidenciados no debate.
Com a convicção de que esta é uma área de intervenção estratégica para os municípios, que se cruza com muitas outras áreas de atuação e sempre muito dependente da ação mais global da intervenção do estado central, uma área em constante mudança e que carece de uma persistente procura de envolvimento dos diferentes intervenientes, em particular dos jovens, foi unanime que a realização desta Oficina contribuiu para troca de diferentes perspetivas e para abrir caminho para um futuro mais dinâmico e promissor, fortalecendo e valorizando o trabalho que já se realiza, nesta área, no plano regional.





